Não existe uma idade certa para que as crianças deixem a cama dos pais e comecem a dormir sozinhas. Aliás, algumas culturas, como a espanhola, tem o costume de colocar os bebês para dormirem em seus berços e quartos próprios enquanto ainda são lactantes. A vontade que algumas mães e pais tem em manter seus filhos no mesmo ambiente para lidar com eventuais inquietudes durante a noite é completamente normal, mas é importante prestar atenção caso a criança se torne dependente de dormir com os pais ou ganhe a permissão de juntar-se a eles na cama sempre que quiser.
É possível facilitar a adaptação da criança?
Para tornar esse processo mais fácil para os menores, os pais podem preparar o quartinho de forma agradável, acolhedora com uma decoração alegre e até realizar brincadeiras nesse espaço com os brinquedos preferidos, para que a criança se sinta à vontade no local e possivelmente, tenha o desejo de ficar lá. Criar uma rotina da hora de dormir, como ir escovar os dentes, depois deitar e ler uma história, ajudam a entender que chegou o momento de descansar. Um bichinho de pelúcia pode passar a ideia de que a criança está acompanhada durante o sono mesmo sem os pais por perto.
Nos primeiros dias, os pais podem ficar no quarto até o pequeno pegar no sono e ir diminuindo essa presença gradativamente para reduzir a dependência na hora de dormir. Caso a criança tenha um pesadelo ou esteja com medo, uma alternativa é ajudá-la a imaginar cenários em que vence os agentes causadores do medo, em que seu quarto se transforma em seu porto seguro e coisas semelhantes. Colocar uma foto da família perto da cama e uma pequena fonte de luz para prevenir a escuridão total também ajuda a lidar com a aversão a ficar sozinha. É importante não ceder a tentação de deixar a criança dormir na cama do papai e da mamãe, para que ela entenda qual é o lugar onde deve dormir.
Caso a criança associe os momentos de união familiar a dormir com os pais, experimente realizar ações em conjunto em outros ambientes, como a sala ou até o quarto do pequeno, para que exista a certeza de que dormir separados não significa que essa interação irá acabar.
Não deixe de conversar com seu (sua) filho (a) para ensinar sobre a importância de dormir no próprio quarto, de ter compreensão com o medo e estranhamento nos primeiros dias, mas sem deixar de ser firme para fazer entender e lembre-se que essas mudanças são parte do processo para que a criança conquiste sua autonomia.
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